
Participei de uma discussão no Linkedin esta semana que me deixa meio alucinado.
Até que ponto o ensino de qualidade pode ser observado em Instituições de Ensino Público, Fundamental ou Médio.
Vemos todos os dias casos de violência contra crianças, não estou falando de "bullying", que é outra mazela que atinge a toda a sociedade, e sim de situações que agridem até mais do que esse fato. Profissionais desmotivados por falta de condições dignas de trabalho, com salários baixíssimos que enfrentam crianças que não possuem uma família que lhe forneça uma formação familiar digna que coloque em suas cabecinhas o respeito aos mais velhos, ao mestre que está ali para fazê-lo uma pessoa melhor. Entramos em um círculo vicioso e com requintes de crueldade.
O Estado não fornece, o povo não cobra. (Educação)
O Estado fornece, o povo não usa, ou não dá valor. (Educação)
Nesse caso os que usam, que são considerados exceções, conseguem chegar com grande sofrimento a uma carreira de sucesso, e esse sucesso entorpece o cidadão comum que ao invés de trilhar o mesmo caminho de sofrimento, se ilude com a esperança de chegar a mesma situação somente com a ajuda de Deus. Mas não fazendo o esforço necessário para que Deus o ajude a chegar lá.
Sem a base não temos esperança.
Não adianta dizer que o Brasil é o País do futuro, por suas reservas milenares de bens primários.
Os Chineses estão chegando, melhor preparados intelectualmente do que a maioria dos brasileiros, trazendo para nós uma tecnologia que não temos colaboradores qualificados para absolvê-las. Levará décadas para que possamos usufruir do que ora chegará em nosso País. Isso quer dizer que temos toda uma geração MORTA. Culpa nossa, do Estado? Sinceramente esta é uma resposta que ainda não encontrei.
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